O Governo do Estado e entidades que representam os servidores da Educação avançaram nas negociações sobre remuneração e carreira. A proposta reafirmada do Governo é de assegurar o pagamento do piso salarial nacional ao longo dos próximos três anos, em parcelas, mas o valor da primeira parcela aumentou, passando de R$160 para R$190.
Além disso, outra demanda histórica dos servidores que está contemplada na proposta do Governo é a antecipação da promoção por escolaridade de janeiro de 2016 para setembro de 2015.
No que diz respeito à remuneração, a proposta do Governo do Estado é de garantir, a partir de 2017, o pagamento do piso salarial nacional de R$ 1.917,78 para uma jornada de 24 horas semanais. Isso representa um reajuste de 31,78% na remuneração inicial do professor de Educação Básica.
Na proposta inicial, o aumento seria implementado em três parcelas: R$160 a partir de maio de 2015; R$150 a partir de julho de 2016 e R$152,48 a partir de julho de 2017. Com a nova proposta, a primeira parcela será de R$190 a partir de maio deste ano. As parcelas seguintes passaram para R$135 e R$137,48.
O aumento total, portanto, continua o mesmo, mas a proposta atual garante uma maior valorização imediata aos professores.
Soma-se, ainda, o reajuste de acordo com os valores do piso nacional nos próximos anos (2016, 2017, 2018). Ou seja, se for aumentado o valor do piso nacional, o Estado acompanhará os cálculos de correção para adequar a diferença na remuneração dos servidores estaduais.
Em relação às promoções por escolaridade, que foram congeladas pela gestão anterior, a proposta do Governo é antecipar em quatro meses o benefício. Pelas regras atuais, as promoções só voltariam a ser concedidas a partir de janeiro de 2016, mas a proposta garante que os servidores da Educação tenham direito à promoção a partir de setembro de 2015. A
A proposta também diminui o tempo de espera entre uma promoção e outra.As propostas para valorização dos diretores de escolas também avançaram em relação à última reunião. Além do aumento de 10,25% na tabela remuneratória do cargo de diretor, o Governo aumentou de 30% para 50% a parcela da remuneração do cargo que pode ser recebida cumulativamente com a remuneração do cargo efetivo.
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