Aprovado recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a cirurgia é feita em pacientes que já foram submetidos a cirurgia aberta para implante de prótese valvar mitral, mas nos quais a válvula passou a não funcionar adequadamente devido a desgaste, infecção ou trombose.
O paciente atendido no Vaz Monteiro é de Lavras e havia sido operado em São Paulo em 2008, com implante de uma bioprótese mitral.
Agora, transcorridos 13 anos, “a prótese estava com uma insuficiência grave” explica o coordenador do Departamento de Cardiologia do Vaz Monteiro, Marcos Cherem.
Entre as opções para o paciente estavam uma nova cirurgia tradicional aberta ou o implante de uma prótese Edwards Sapien por via percutânea (através de uma veia, sem necessidade de abertura da caixa torácica).
O paciente optou pela segunda levando em consideração o menor desconforto, menor risco de infecções, sangramentos, arritmias e o menor tempo de internação (7 a 10 dias para cirurgias aberta, 1 a 2 dias para a cirurgia percutânea).
A cirurgia foi realizada por uma equipe multidisciplinar, formada pelo cardiologista Marcos Cherem, hemodinamicistas Jamil Abdalla Saad, Ari Mandil, Dirceu Dias Barbosa Sobrinho e Thiago José de Assis, o anestesista Victor Bahia, cirurgião cardiovascular Vinicius Costa e ecocardiografista Leandro Boueri Ticle.
Todo o procedimento transcorreu sem intercorrências, com cerca de uma hora e trinta minutos de duração. O paciente recebeu alta hospitalar cerca de 24 horas após.
“É uma satisfação oferecermos a Lavras a possibilidade de tratamentos cardiológicos de alta tecnologia no Hospital Vaz Monteiro. Iniciamos nosso trabalho em intervenções cardiológicas cirúrgicas em 2009 e desde então já efetuamos mais de 10.000 procedimentos diagnósticos e terapêuticos, com envolvimento de toda uma equipe de cardiologistas, hemodinamicistas, cirurgiões, anestesistas, enfermagem e com o suporte total da direção da instituição” afirmou Marcos Cherem.
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