Pular para o conteúdo principal

FOLIÕES SE PREPARAM PARA O MAIS TRADICIONAL BLOCO CARNAVALESCO DE LAVRAS


Os foliões em Lavras já estão animados para o desfile do mais antigo e tradicional bloco carnavalesco da cidade: o Pão Moiado. E, como sempre, o Pão Moiado promete contagiar o público presente com muitas marchinhas de Carnaval.

Mantendo a tradição, o bloco se concentra na Rua Melo Viana, ao lado da Funerária Carvalho, no próximo dia 10 de fevereiro. O Pão Moiado se apresenta das 18h às 23h, com o cortejo carnavalesco saindo da Melo Viana e percorrendo a Rua Francisco Salles, com as tradicionais marchinhas e contagiando os foliões.

História
No dia 12 de fevereiro, feriado de carnaval, o Bloco Pão Moiado completa 41 anos de fundação. Por trás de tantas décadas de dedicação ao carnaval lavrense, há muita história. O Pão Moiado faz parte da tradição carnavalesca de Lavras, sendo fundado pelos antigos integrantes da Escola de Samba Suvaco de Cobra, que marcou os tempos áureos do carnaval lavrense.

Tudo começou porque os desfiles da Suvaco de Cobra não aconteciam todos os dias. Sendo assim, o bloco surgiu para preencher estes intervalos e hoje ninguém quer ficar de fora. Os foliões ficavam no Barracão fazendo as alegorias da Suvaco de Cobra e, já que escola saía no domingo e na terça-feira, pensaram então em montar um bloquinho para sair nos outros dias.

Os integrantes então procuraram o nome para o bloco e a ideia surgiu quando, pela manhã, havia um homem lanchando em um bar. Ele pegava o pão e molhava em um copo de café. Da ideia vem o nome do bloco e também o hábito de molhar o pão. Com isso, surgiu o nome Pão Moiado e a tradição de desfilar com o pão e servir ele molhado. Até a criançada não fica de fora nesta brincadeira, pois tem o pãozinho e o suquinho para molhar.

Reconhecimento
O Pão Moiado recebeu o reconhecimento do Estado de Minas Gerais em março de 2012 com o Título de Utilidade Pública Estadual, aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de Minas (ALMG) e sancionado pelo governador.

Nossa gente, nossa história, nossa terra!

*Por Sebastião Filho

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

TOMBAMENTO DE CARRETA

Tombou, agora, uma carreta de cerveja na Rodovia Fernão Dias (BR-3821), na pista sentido Belo Horizonte, no km 721, na região de Carmo da Cachoeira. A faixa da esquerda está interditada em os ambos sentidos. No momento, trânsito está fluindo sem lentidão. Motorista sem ferimentos graves. Imagens @transitofernaodias *Por Sebastião Filho 

VIGILÂNCIA SANITÁRIA INTENSIFICA FISCALIZAÇÕES PARA PREVENIR O COMÉRCIO DE BEBIDAS IRREGULARES

A Vigilância Sanitária de Varginha está realizando uma ação intensiva de fiscalização em distribuidoras e mercados da cidade para prevenir a comercialização de bebidas adulteradas e irregulares. Até o momento, foram apreendidas bebidas com prazo de validade vencido e sem procedência, mas nenhum caso de bebida falsificada ou adulterada foi identificado no município. Cinco equipes da VISA estão vistoriando 40 estabelecimentos, com foco em bebidas destiladas como cachaças, vodcas, whiskies e gins. A ação faz parte do trabalho preventivo da Secretaria Municipal de Saúde para proteger o consumidor e garantir produtos seguros. Dica importante: Antes de comprar, verifique o lacre e o rótulo, desconfie de preços muito baixos e, em caso de dúvida, entre em contato com o fabricante pelo SAC informado na embalagem. 📞 Denuncie bebidas suspeitas! Vigilância Sanitária de Varginha Telefone: (35) 3690-2204 Site: visavarginha.com.br/index.php/denuncias/

TRIBUNAL CONFIRMA PARALISAÇÃO DO "PROGRAMA ESCOLAS CÍVICO-MILITARES" DO GOVERNO ESTADUAL

O Tribunal de Contas mineiro manteve, em sessão do Tribunal Pleno desta quarta-feira (17/12), a paralisação da “Política Educacional Gestão Compartilhada: Escolas Cívico-Militares”, do governo estadual. Com a decisão, o governo estadual não pode, a partir de 2026, dar continuidade ao modelo nas nove escolas mineiras que já o adotavam, assim como deve interromper possíveis projetos que visam expandir a política educacional. O relator do Processo Agravo nº 1.199.973, conselheiro em exercício Adonias Monteiro, elencou, entre outros aspectos, os principais motivos para a paralisação do projeto: ausência de lei em sentido formal que respalde a implementação do Programa das Escolas Cívico-Militares e inexistência de previsão orçamentária compatível com a política. “A alegação da existência de perigo da demora inverso, com a suspensão repentina do programa nas nove escolas já participantes, podendo gerar retrocesso social, insegurança jurídica e prejuízos concretos à comunidade escolar, não r...