quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

FOLIÕES SE PREPARAM PARA O MAIS TRADICIONAL BLOCO CARNAVALESCO DE LAVRAS


Os foliões em Lavras já estão animados para o desfile do mais antigo e tradicional bloco carnavalesco da cidade: o Pão Moiado. E, como sempre, o Pão Moiado promete contagiar o público presente com muitas marchinhas de Carnaval.

Mantendo a tradição, o bloco se concentra na Rua Melo Viana, ao lado da Funerária Carvalho, no próximo dia 10 de fevereiro. O Pão Moiado se apresenta das 18h às 23h, com o cortejo carnavalesco saindo da Melo Viana e percorrendo a Rua Francisco Salles, com as tradicionais marchinhas e contagiando os foliões.

História
No dia 12 de fevereiro, feriado de carnaval, o Bloco Pão Moiado completa 41 anos de fundação. Por trás de tantas décadas de dedicação ao carnaval lavrense, há muita história. O Pão Moiado faz parte da tradição carnavalesca de Lavras, sendo fundado pelos antigos integrantes da Escola de Samba Suvaco de Cobra, que marcou os tempos áureos do carnaval lavrense.

Tudo começou porque os desfiles da Suvaco de Cobra não aconteciam todos os dias. Sendo assim, o bloco surgiu para preencher estes intervalos e hoje ninguém quer ficar de fora. Os foliões ficavam no Barracão fazendo as alegorias da Suvaco de Cobra e, já que escola saía no domingo e na terça-feira, pensaram então em montar um bloquinho para sair nos outros dias.

Os integrantes então procuraram o nome para o bloco e a ideia surgiu quando, pela manhã, havia um homem lanchando em um bar. Ele pegava o pão e molhava em um copo de café. Da ideia vem o nome do bloco e também o hábito de molhar o pão. Com isso, surgiu o nome Pão Moiado e a tradição de desfilar com o pão e servir ele molhado. Até a criançada não fica de fora nesta brincadeira, pois tem o pãozinho e o suquinho para molhar.

Reconhecimento
O Pão Moiado recebeu o reconhecimento do Estado de Minas Gerais em março de 2012 com o Título de Utilidade Pública Estadual, aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de Minas (ALMG) e sancionado pelo governador.

Nossa gente, nossa história, nossa terra!

*Por Sebastião Filho

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