
Com o produto escasso e a procura alta, vale a lei de que os preços sobem. Nos últimos 12 meses até agosto, segundo dados da Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco), o consumo do material cresceu 12% no volume físico, em relação a 2007. O preço, por sua vez, aumentou 28,7%, no mesmo período, de acordo com levantamento do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo(Sinduscon-SP). "Num país que diz que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) é de 6%, estamos com produtos básicos subindo acima de 25%. É uma brutalidade esse aumento de preços na construção, num momento de aquecimento do setor. E é claro que aumentos desse nível vão trazer inúmeros problemas", disse Sérgio Watanabe, presidente do Sinduscon-SP.
Procurada, a Cauê Cimentos, braço do grupo Camargo Corrêae que possui fábrica em Ijaci, não comentou a falta do produto nem o aumento de preços. Apenas informou, por meio de nota que, entre janeiro e agosto vendeu 2,9 milhões de toneladas de cimento cinza no País, o que representa um crescimento de 26% em relação a igual período de 2007. Em Lavras, alguns comerciantes comprou várias sacas do produto para estocarem e, assim, com a falta no mercado, vende por preços até mesmo abusivos.
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