Objetivo é verificar a regularidade na documentação dos estabelecimentos e formação adequada dos profissionais
O Ministério Público Federal (MPF) em Juiz de Fora, na Zona da Mata, solicitou ao Conselho Regional de Educação Física (CREF6/MG) informações sobre a regularidade no funcionamento das academias de ginástica localizadas naquele município, apontando os problemas eventualmente encontrados. A preocupação do MPF originou-se de notícias segundo as quais a proliferação de estabelecimentos sem registro pode resultar em danos potenciais aos seus frequentadores, principalmente quando as atividades são conduzidas por pessoas sem habilitação e formação para a função.
A falta de orientação profissional adequada pode levar o cliente a realizar atividades de maneira inapropriada, acarretando risco de lesões musculares, desvios posturais, problemas cardiovasculares e até acidentes em aparelhos ou piscinas. Além disso, as academias têm sido apontadas como locais de proliferação do uso de anabolizantes e outros produtos tóxicos que prometem aumento da massa muscular, mas que configuram, na verdade, uma prática perigosa e proibida pela legislação brasileira.
Em resposta ao MPF, o CREF6/MG programou uma blitz de fiscalização nas academias de Juiz de Fora. A operação teve início na tarde desta terça-feira, 2, e prosseguirá por outros nove dias, quando serão vistoriadas cerca de 110 academias na cidade. Segundo o Conselho, serão analisados a documentação e o registro dos estabelecimentos, além das habilitações para o exercício da atividade laboral dos profissionais. Em caso de irregularidades, os estabelecimentos serão autuados e terão prazo para regularizar a situação.
com assessoria
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