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DETENTOS DE SANTA RITA DO SAPUCAÍ TRABALHAM E PARTE DO SALÁRIO VAI PARA VÍTIMAS DOS CRIMES


Trabalhar na prisão e ressarcir, ainda que parcialmente, as vítimas dos crimes que cometeram. Nem parece realidade, mas já acontece em Santa Rita do Sapucaí, na região Sul de Minas Gerais. Cinco detentos que cumprem pena no presídio da cidade estão trabalhando na reforma do Fórum da comarca e o salário que recebem pelo trabalho é dividido em duas partes: metade vai para a própria família e a outra metade para as vítimas de seus delitos.


A iniciativa, que já acontece há cerca de dois meses, é realizada em parceria entre a unidade prisional e o poder judiciário, por meio do juiz da comarca, José Henrique Mallmann. O diretor geral do Presídio de Santa Rita do Sapucaí, Gilson Rafael Silva, explica que o dinheiro para pagamento dos presos é arrecadado por meio de parcerias com empresários locais. Até que seja repassada às partes, em audiências de pagamento, a quantia fica depositada em uma conta do Conselho da Comunidade. De acordo com José Henrique Mallmann, a iniciativa vai ao encontro da Justiça Restaurativa. 


A ação prioriza detentos que cometeram furtos, já que assim é possível realizar a restituição financeira da vítima. No entanto, há, também, um preso que foi condenado por tráfico. Nesse caso, metade do salário é repassada à Fazenda Esperança, que oferece tratamento a dependentes químicos. Todos os presos que participam do projeto têm autorização judicial para trabalho externo. Eles trabalham de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e, além do salário, recebem remição de pena – a cada três dias trabalhados, um a menos no cumprimento da sentença.

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