Os técnico-administrativos em educação (TAE's) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) deflagraram, na manhã desta segunda-feira, dia 22, a greve em Defesa do Serviço Público, durante a Assembleia na Escadaria da Reitoria, no campus Pampulha.
Cerca de 450 trabalhadores participaram da deflagração e aprovação dos primeiros encaminhamentos do movimento paredista.
A coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino (Sindifes), Cristina del Papa, informou que a PEC 241/16 está em comissão especial sendo preparada para a votação e que o texto atual irá retirar direitos dos servidores, pois, ela altera a Constituição.
A coordenadora também explicou o impacto da aprovação do PL 4.567/16 que altera o modelo de exploração do pré-sal, repassando para empresas estrangeiras e retirando os recursos dos royalties da Educação e da Saúde.
O secretário geral da Central Única dos Trabalhadores em Minas Gerais (CUT-MG), Jairo Nogueira, disse que a central está apoiando a luta dos TAE e que nos próximos dias irá marcar uma reunião com os integrantes do movimento “Quem Luta, Educa!” para promover ações conjuntas.
Ele reafirmou a urgência da luta contra o PL 257/16, PL 4.567/16 e a PEC 241/16 e alertou para a tentativa de privatizar estatais como a Companhia Energética do Estado de Minas Gerais (CEMIG), por exemplo, além da expansão das terceirizações.
Já a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) informou que outras universidades, centros e institutos federais devem decidir se entram em greve em setembro, durante a plenária nacional da entidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário