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MAPA E CNM DISPONIBILIZAM MAIS DE R$1 BILHÃO PARA PRODUTORES RURAIS DO SEGMENTO DE CAFÉ

Devido as geadas que assolaram as produções de café, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, junto com o Conselho Monetário Nacional, irão apoiar financeiramente os produtores que tiveram suas terras devastadas pelos eventos climáticos

De acordo com algumas empresas especializadas no estudo do agronegócio, cerca de 19% das áreas produtivas do grão de café no sul do estado e no triângulo mineiro, foram afetadas pela geada que assolou o estado de Minas Gerais. O evento climático atingiu pelo menos 9,5 mil cafeicultores. As perdas devem prejudicar a produção do ano que vem.

Com o intuito de evitar que os produtores rurais sofram um enorme prejuízo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Conselho Monetário Nacional (CMN), reservaram R$1.319 bilhão do fundo de defesa da economia cafeeira (Funcafé) para medidas de apoio aos produtores que venham a serem indicados após a avaliação dos efeitos econômicos decorrentes dos eventos climáticos nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná.

Segundo a nota, em abril de 2021, o próprio CMN, formado por integrantes do Ministério da Economia e do Banco Central – haviam aprovado a distribuição de recursos, para o ano agrícola de 2021/2022, das linhas de financiamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). No entanto, em julho as regiões produtoras foram atingidas por geadas.

Especialista em crédito rural e cafeicultura, o empresário Romário Alves, fundador da Sonhagro, primeira e única rede de franquias especializada na consultoria do crédito rural, comenta sobre a ação da MAPA e da CMN, “Para o produtor rural é importante ter esse auxílio das empresas, pois eventos climáticos estão fora dos alcances, e com esse auxílio, o produtor pode ficar um pouco mais tranquilo”.

Devido aos estragos feitos pelas geadas, por recomendação do ministério da agricultura e de forma preventiva, a CMN decidiu reservar 20% do valor das linhas de custeio, comercialização, capital de giro e financiamento para aquisição de café (FAC).

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