quarta-feira, 2 de julho de 2008

SENZALA




Escutei hoje os versos


Do poeta negro sobre senzalas


Da magoa guardada no peito


Dos tempos de vidas passadas


A dor ainda sentindo


Da chibata e do algoz


Todavia pedia perdão


Por este sentimento


Que grita com lamento


Pedindo esquecimento


Por ainda viver a escravidão


Eu meditei seu recado


Cantado em prosas e versos


E respondi ao poeta


A muito a escravidão acabou


O negro hoje é doutor


Sua raça não se acomodou


Foi à luta e se consagrou


Políticos e poetas


Músicos e cientista


São os negros de hoje


Assim como o branco e o amarelo


Sem esperar por favores.


Estudou e venceu


Não gosto de cotas para o negro


Nem de separação


Assim discrimina o branco


Capacidade não tem cor.


Acorda poeta magoado


Veja sua raça com valor


A muito a senzala fechou


Vá a luta seja doutor.


Tenho amigos de todas as raças


Sem me preocupar com a cor


Mostre ao mundo seu valor!
Dione Fonseca ( Mamuzinha)

Um comentário:

Dione Fonseca disse...

Obrigada Sebastião Você é bom amigo
Abraços poéticos
Dione Fonseca