
No dia em que o governo e os trabalhadores receberam a péssima notícia de que 654 mil pessoas perderam o emprego em dezembro, os sindicalistas se reuniram com o presidente e saíram com a esperança de que medidas, como aumento na quantidade de parcelas do seguro-desemprego e novas desonerações, poderão ser adotadas. Lula ouviu as propostas e críticas e evitou promessas.
As centrais defenderam que o trabalhador receba 10 parcelas de seguro-desemprego, retroativo a dezembro, em vez das atuais cinco. De acordo com a lei, se o Conselho Curador do FAT aprovar, o benefício pode ser ampliado em duas parcelas, dependendo da gravidade da situação. Uma alteração mais brusca, como a pedida, necessita de mudança na lei. “Devemos ter novidades. Lupi (ministro do Trabalho) ficou de apresentar uma ideia na próxima semana”, afirmou Paulinho. Os sindicalistas querem ainda que os benefícios recebidos pelos empresários sejam condicionados à manutenção do emprego
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