quarta-feira, 22 de abril de 2009

VARGINHA NÃO ATINGE TAXA MÍNIMA DE PROTEÇÃO CONTRA A GRIPE

Será lançada, nesta semana, a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso e todos com mais de 60 anos estão convocados a se proteger, entre 25 de abril e 8 de maio, contra o vírus influenza. A expectativa é imunizar pelo menos 1,7 milhão de pessoas em Minas Gerais, sendo 228,1 mil na capital, números que correspondem a 80% da população com mais de 60 anos.A força-tarefa contra a gripe vai contar com 5,5 mil postos de saúde fixos e móveis em todo o estado. A meta é aumentar a média de cobertura vacinal de Minas, que em 2008 atingiu a marca de 91,78% de imunização, e também mudar uma estatística preocupante. Quarenta e uma cidades do interior mineiro não atingiram a taxa mínima de proteção de 80%, determinada pelo Ministério da Saúde. Entre os municípios em alerta estão Santo Antônio do Monte (70%), Juiz de Fora (71%), Cambuquira (72%), Conselheiro Lafaiete (78%), Pouso Alegre (78%) e Varginha (79%).


O combate ao vírus influenza é uma das armas para reduzir os números de internação e morte decorrentes de complicações da gripe, principalmente, pneumonia e broncopneumonia.Vale lembrar que a gripe é uma doença respiratória com sinais inflamatórios intensos, como febre alta, tosse seca e dor no corpo. Já o resfriado apresenta sintomas parecidos, mas eles são mais leves e raramente evoluem para internação ou pneumonia. Portanto, é importante se prevenir. Quem toma a vacina não tem a menor possibilidade de contrair a doença por esse motivo, pois, durante a sua produção, o vírus é morto e fracionado.


Em Minas, desde a primeira edição da campanha, em 1998, a redução dos casos de internação e morte em função das complicações da gripe é mais acelerado que na capital. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), desde o lançamento da campanha, foi registrada uma queda média de 60% dos registros hospitalares e de 30% nas mortes por pneumonia e broncopneumonia. Apesar dos números positivos, a coordenadora de imunização da SES, Tânia Brant, alerta para a importância de manter a imunização. "Todos os anos, a composição da vacina é diferente. Temos 80 laboratórios que fazem a análise dos tipos de vírus em circulação no país e eles escolhem três deles para compor o medicamento usado em cada edição da campanha", diz Brant.

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