segunda-feira, 24 de maio de 2010

SECRETARIAS TERÃO CORTE DE 20% A PARTIR DE HOJE EM DIVINÓPOLIS

Foi assinado no Restaurante Popular, pelo prefeito Vladimir Azevedo, o decreto que determina a volta do valor de R$1 na refeição para pessoas de baixa renda

Com orçamento apertado, a Prefeitura Municipal de Divinópolis decidiu reduzir gastos e efetivar cortes inicialmente na faixa de 20% do orçamento previsto. A medida será aplicada a partir de hoje, segunda-feira, 24, e valerá para todas as secretarias municipais. O motivo da contenção é devido à pressão econômica que o município vem sofrendo desde 2009. Para que a medida se consolidasse foi criado um Grupo de Gestão Governamental no qual é presidido pelo secretário de Fazenda, Antônio Castelo. O anúncio da contenção de gastos das secretarias foi confirmado pelo secretário de governo, Fernando Ordones. Além do corte haverá um monitoramento do mesmo, uma vez que cada secretaria terá somente 80% a ser gasto, haverá ainda um grupo de pessoas que irão fiscalizar esse montante projetado para 2010. O secretário de governo explicou que o prazo para o corte vai se estender até dezembro. “Se por acaso houver um alívio financeiro, iremos analisar quais as obras e quais os projetos merecem uma locação de recurso maior. O que não podemos deixar acontecer é de chegar os meses de agosto a outubro, e a prefeitura não ter condições de honrar seus compromissos com os fornecedores e servidores municipais que são prioridades para esta gestão”, justificou. Já em relação à posição dos secretários perante a medida, Fernando Ordones, acredita que todos estejam tranquilos. “Todos tem que entender que é uma questão de economia aos cofres públicos, ou seja, para o bem da população” avaliou.

Obras
Quando questionado se a medida poderá comprometer nas obras iniciadas e também as já anunciadas, Ordones esclareceu que não, pois, a idéia da prefeitura é de que não sejam iniciados projetos que possam comprometer as obras já em andamento. “Nós não queremos anunciar, obras, eventos e projetos que a prefeitura não dê conta de cumprir. Por isso, a restrição de gastos para honrar com todos os compromissos firmados até o momento” disse. O secretário acredita que com a contrapartida do Governo Federal para ajudar os municípios atingidos economicamente seja possível até o fim do ano ter um relaxamento da contenção de despesas. “Se, por exemplo, ‘sobrar’ cerca de R$ 5 milhões no fim do ano, a quantia será distribuída para projetos que merecem atenção. O que nós não podemos deixar acontecer é faltar medicamentos, faltar verba para as obras que já foram iniciadas, faltar salário dos servidores, pois, a idéia é que mesmo com este corte a população e os servidores poderão ficar tranquilos” enfatizou.
por Liziane Ricardo, do G37

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