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HISTÓRIA: MARIANA INVESTE R$900 MIL NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO


Mariana, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), encaminhou para o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) todo trabalho e documentação referente ao ICMS Cultural. 

Além do trabalho técnico, dos trabalhos de conservação, inventários e tombamentos, o município fez importantes registros no Livro de Tombos e também de Bens Culturais de Natureza Imaterial com mais de 900 mil investidos na preservação do patrimônio histórico cultural.

De acordo com o coordenador de patrimônio da Secretaria de Cultura, Turismo e Desportos, Lélio Pedrosa Mendes, a Prefeitura de Mariana, junto ao Conselho Municipal de Patrimônio (COMPAT) realizou inúmeros registros em 2016. 

“A Igreja de São Pedro, a Capela de N.S. das Mercês de Bento Rodrigues e a igreja de Santo Antônio de Paracatu de Baixo foram tombadas. Já com relação a patrimônio imaterial incluímos a centenária Folhinha de Mariana, a Banda São Caetano de Monsenhor Horta, a mais antiga do município com 180 anos e a paisagem do Pico do Itacolomi em homenagem e reconhecimento ao poeta Cláudio Manoel da Costa, nascido na vargem do Itacolomi”, ressaltou o coordenador.

Este ano foi investido valores em projetos arquitetônicos de restauração da Câmara Municipal, da igreja N.S. do Rosário de Santa Rita Durão, obra emergencial da igreja de N.S. da Conceição no distrito de Camargos, inicio da restauração da estação ferroviária em Bandeirantes, o escoramento da Casa do Conde de Assumar, no centro histórico e o trabalho de restauração da igreja de N.S. da Conceição do distrito de Cachoeira do Brumado. 

Os processos de registro de patrimônio imaterial e tombamentos se iniciaram com a escolha e indicação das comunidades à Secretaria de Cultura Municipal e o COMPAT. 

As ações são relevantes para a história marianense e todas as obras estão sendo executadas com recursos do Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural de Mariana (FUMPAC).

Segundo o coordenador Lélio, os tombamentos e os registros de bens culturais são importantes para a preservação da história e cultura da cidade. 

“É importante reconhecer e valorizar esses bens marianenses por seus valores históricos, arquitetônicos, simbólicos, artísticos e culturais, primordiais para a nossa rica, secular e valiosa história e também contribuir, principalmente, na sua preservação deixando um legado para as futuras gerações”, afirmou.
com Tamara Martins - da assessoria

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