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CARNE ESTRAGADA? STARTUP MINEIRA CRIA MECANISMO DE CONTROLE DE QUALIDADE

Em meio às polêmicas da operação da Polícia Federal, pesquisadores mineiros ganham destaque com tecnologia desenvolvida


Por Redação SIMIBelo Horizonte
Na semana passada, a Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal, (PF) colocou em evidência um esquema de corrupção que denuncia a falta de fiscalização sanitária em frigoríficos brasileiros. Indícios apontaram a venda de carnes fora do prazo de validade.

Já para os lados de cá, nas montanhas mineiras, uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) desenvolveu um selo inteligente que promete acabar com qualquer problema relacionado a alimentos vencidos.

A startup AS31 surgiu a partir de um trabalho de dissertação defendido pela fundadora, Marcela Rocha, no programa de mestrado de Engenharia de Materiais. A empresa desenvolveu o sensor SaferTag, uma solução simples de baixo custo que garante a segurança da população no consumo de alimentos.

A etiqueta indica, por sua coloração, a condição do alimento, se está bom ou impróprio para consumo. Isso ocorre a partir da análise da proliferação de microrganismos e da variação de temperatura. Tal tecnologia permite que as indústrias consigam monitorar, de forma simplificada, a qualidade de seus produtos durante toda a etapa do processo de produção e distribuição.

No início do desenvolvimento do projeto, Marcela teve o apoio da Fapemig na pesquisa intitulada "Filme Inteligente para a Análise da Vida de Prateleira de carnes de Frango "in natura"".

Mais tarde, o projeto participou do programa BioStartup Lab, da Biominas, se desenvolveu para levar a tecnologia ao mercado e acabou resultando em um modelo de negócio mais robusto. Agora, a startup participa do programa de aceleração Fiemg Lab.

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