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VALOR DA CESTA BÁSICA EM TRÊS PONTAS AUMENTA PELO TERCEIRO MÊS CONSECUTIVO


O Índice da Cesta Básica de Três Pontas (ICB – FATEPS/UNIS) apresentou alta de 2,06% em dezembro comparado com o mês anterior. Esta foi a terceira alta consecutiva no valor desta cesta na cidade.

Os produtos com maiores elevações foram batata, feijão, arroz e banana. Já a maior queda ocorreu com o tomate. No ano de 2022, entre janeiro e dezembro, a alta acumulada foi de 10,56%. Importante destacar que a pesquisa em Três Pontas ocorre sempre na última semana do mês através da coleta dos preços de 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade. Para isso, utiliza-se uma metodologia adaptada do DIEESE que é aplicada nas principais capitais brasileiras.

No mês de dezembro o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de Três Pontas foi de R$669,71. Este valor representa 59,74% do salário mínimo líquido. Sendo assim, o trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa dedicar 121 horas e 34 minutos por mês para adquirir essa cesta em Três Pontas.

Entre novembro e dezembro, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em Três Pontas, 7 tiveram alta dos preços médios: Batata (21,14%), Feijão carioquinha (6,58%), Arroz (4,86%), Banana (4,85%), Óleo de soja (2,41%), Carne bovina (2,02%) e Leite integral (0,03%). Três produtos mantiveram os preços médios inalterados: pão francês, açúcar refinado e manteiga. E três produtos tiveram queda em seus valores: Tomate (-4,83%), Café em pó (-1,16%) e Farinha de trigo (-0,34%).

Como destacado no relatório anterior, a dinâmica dos preços dos alimentos segue sendo influenciada muito fortemente pelo comportamento da oferta, tanto em função do nível de produção como no que se refere à área de plantio e grau de produtividade. A cesta básica em Três Pontas fecha o ano de 2022 no maior patamar já registrado pela pesquisa e reforça o impacto no orçamento familiar.

Há perspectivas de queda no curto prazo, principalmente em razão da intensificação da safra de verão de alguns produtos, como no caso dos hortifrutigranjeiros. No entanto, no médio prazo se faz muito necessária a criação de políticas de incentivo à produção nacional, a fim de elevar a oferta e a produtividade, bem como a maior disponibilização no mercado interno.

Confira a pesquisa completa clicando aqui.

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