quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

INTELBRAS INSTALA UNIDADE NO PRESÍDIO DE SANTA RITA


Mais oportunidade de trabalho para os custodiados. É essa a contribuição que trará o novo galpão do Presídio de Santa Rita do Sapucaí, no Vale da Eletrônica, recém-inaugurado. 

O novo local atesta o compromisso do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap), com o processo de ressocialização dos presos.


A obra teve um custo total de R$ 205 mil, sendo R$ 89 mil oriundos de verbas pecuniárias, R$ 40 mil da Intelbras - empresa que atuará no galpão - e o restante, de R$ 76 mil, doados por empresários, comunidade e prefeituras da região.

O secretário-adjunto, Marcelo José da Costa, esteve presente na solenidade de inauguração nessa terça-feira, 12, e destacou o trabalho feito pela gestão da unidade prisional.

Atualmente, 27 detentos trabalham dentro da unidade prisional pela empresa. Com o novo espaço a previsão é que outros 33 presos também tenham uma oportunidade, podendo ainda aumentar o número de vagas para 70 custodiados. Nas próximas semanas será feita a instalação da linha de produção e em janeiro começará o trabalho.


A Intelbras é parceira da unidade há três anos e levou para dentro do presídio uma parte de sua produção, que inclui montagem de telefones, manuais e controle remotos. Agora, com o novo espaço, haverá uma expansão dos produtos fabricados, como interfones, sensor de presença, alarmes, cerca elétrica, videofone, entre outros. 

Segundo o representante da empresa, José Adilson Laudindo, 100 mil peças são produzidas mensalmente. 

Ressocialização
Além da Intelbras, outras duas empresas de tecnologia possuem parceria de trabalho com o presídio, Indusul e D’Leon, que juntas empregam cinco presos. 

Há também quatro detentos que participam do Projeto Pedalando Pela Liberdade, no qual, de segunda a sexta-feira, em bicicletas adaptadas eles produzem energia para um local da cidade.

No segundo endereço da Escola Estadual Salico Teles, que funciona na unidade prisional, 20 presos estudam atualmente. 

Há também mais 15 presos do regime semiaberto que prestam serviços de limpeza e manutenção para a Prefeitura Municipal, Secretaria Municipal de Educação e o Hospital Antônio Moreira da Costa.

De acordo com o diretor-geral do presídio, Gilson Rafael da Silva, a meta é que, até fevereiro de 2018, cem presos estejam trabalhando.

Para exercer uma atividade laboral, os presos passam por uma avaliação da Comissão Técnica de Classificação (CTC), equipe composta por profissionais das áreas de segurança, psicossocial, jurídica e de saúde. 

São analisados diversos fatores, inclusive o bom comportamento. Pelo trabalho, eles recebem ¾ do salário mínimo e remição de pena, em que a cada três dias trabalhados um é descontado da sentença. 

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