Foi deflagrada na manhã de ontem, quinta-feira, 30, a operação “Bandeira Suja”, para combater o furto e a venda de gasolina da Refinaria Gabriel Passos (Regap) da Petrobrás, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), por uma organização criminosa com ramificação interestadual.
A estimativa do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) é que 40 mil litros de gasolina (sem mistura) estavam sendo furtados por semana. O prejuízo estimado à Petrobras é de mais de R$ 3 milhões.
Foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão, sendo 14 em Minas Gerais, e seis em São Paulo, além de 10 mandados de prisão (oito em MG e dois em SP). Uma outra pessoa ainda foi presa em flagrante.
Na ação desta manhã, foram apreendidos veículos de luxo, caminhões utilizados no transporte do combustível furtado e uma aeronave, cujo valor é de aproximadamente R$ 1 milhão, além de dinheiro em espécie e drogas.
Segundo o Gaeco, a organização criminosa furtava a gasolina da Regap por meio de dutos que foram estrategicamente instalados.
O combustível era, então, armazenado em caminhões-tanque e transportado para o Sul de Minas Gerais, sendo vendido posteriormente por uma rede de postos nas cidades de São Lourenço, Pouso Alegre e Elói Mendes.
Em entrevista coletiva realizada nesta manhã, o promotor de Justiça do Gaeco Luiz Felipe Cheib, acompanhado de representantes das polícias Civil e Militar e da Receita Estadual, deu mais detalhes sobre as investigações.
Fiscalização
O combustível vendido no Sul de Minas será alvo de fiscalização do Procon-MG e da Receita Estadual.
O foco do Procon-MG é a qualidade do combustível vendido nos postos onde a gasolina furtada era comercializada e o possível prejuízo causado aos demais postos de combustíveis situados em São Lourenço, Elói Mendes e Pouso Alegre. Já a Receita investigará a questão da sonegação de impostos.
com assessoria
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