O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Paulo Maiurino, decidiu trocar o chefe do órgão no Amazonas, Alexandre Saraiva. Saraiva está em atrito com o ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) por causa da maior apreensão de madeira do Brasil, como mostrou a Folha de S.Paulo. O delegado criticou Salles, dizendo ser a primeira vez que viu um titular da pasta se posicionar contra uma ação que mira preservar a floresta amazônica.
Isolado internacionalmente, sob ameaças de sanções econômicas dos EUA pela destruição Amazônia e com as sangrias da "passagem da boiada" ainda abertas, o ministro do Meio Ambiente está na corda bamba.
De acordo com a edição de hoje, sexta-feira, dia 13, do jornal O Tempo, de Belo Horizonte, neste cenário um dos sondados para o cargo foi Antônio Claret Jr., diretor geral na Agência Reguladora de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário (Arsae) de Minas Gerais, militante do Partido Novo e aliado do governador Romeu Zema (Novo).
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Liderança em ascensão
Advogado e empresário, ele nasceu em Lavras, no Sul de Minas, e exerceu papel de liderança na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), onde foi presidente do Conselho Jovem. Claret Júnior também exerceu a presidência da Comissão Especial da seção mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Também foi procurador-geral do Legislativo de Ribeirão das Neves e subsecretário de Estado de Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais.
*Por Sebastião Filho, com informações do jornal O Tempo
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