A Vigilância Sanitária de São Thomé das Letras, no Sul de Minas, inicia um mutirão nesta semana na cidade, que já conta com 50 casos positivos de dengue. Na semana passada, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) apresentou os resultados do primeiro Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (Lira) de 2022.
A pesquisa, realizada junto aos municípios mineiros duas vezes ao ano (em janeiro e em outubro), é parte da estratégia de monitoramento e controle do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
De acordo com a pesquisa, 233 municípios mineiros (27,3%) apresentam o índice de infestação igual ou maior que 4 e, por isso, estão em situação de risco. Outros 344 (40,3%) estão em alerta e em 205 (24%) o indicador é classificado como satisfatório, ou seja, o índice de infestação é menor que 1. Nesta edição do estudo, 71 municípios (8,3%) não realizaram o Lira.
Prevenção
O Aedes aegypti tem como criadouros os mais variados recipientes que possam acumular água parada, como os pratinhos dos vasos de planta. A fêmea do mosquito deposita seus ovos nas paredes internas desses pratos e os ovos do Aedes podem sobreviver por um ano, mesmo sem água, até encontrar as melhores condições para se desenvolver. Por isso, a medida ideal e mais prática para evitar a proliferação do mosquito da dengue a partir do seu jardim é eliminar o uso de pratos de plantas.
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